Rodrigo Constantino: Hoje a principal ameaça não é o ‘extremismo religioso’, mas o Islã radical

  • Por Rodrigo Constantino/Jovem Pan
  • 22/04/2019 07h54
EFE Para combatê-lo é preciso ter maior clareza moral, e resgatar os valores judaico-cristãos que fundaram a civilização ocidental, a mais próspera e tolerante de todas

Mais de 200 pessoas morreram e cerca de 450 ficaram feridas neste domingo (21) após uma série de explosões registradas em três igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka, onde vários cristãos comemoravam o Domingo de Páscoa.

“Nenhum grupo extremista assumiu a autoria dos ataques, mas o ministro da Defesa Ruwan Wijewardene disse que os culpados foram identificados e eram extremistas religiosos”, disse a notícia do O Globo. Extremistas religiosos? E de qual religião seriam eles? Budismo? Judaísmo? Cristianismo?

Eis o primeiro fato: cristãos vêm sendo perseguidos em vários países sob o ensurdecedor silêncio da mídia “progressista”, mais preocupada em falar de “islamofobia” o tempo todo para calar qualquer crítica legítima ao Islã, a “religião da paz” que teve origem num líder militar.

E eis o segundo ponto: a imensa maioria, de longe, dos atentados terroristas ligados a religiões hoje vem de uma única religião: o Islã. Mas simplesmente apontar tal fato já atrai para si o rótulo de “islamofóbico”.

A maioria dos mais de um bilhão de muçulmanos no mundo é pacífica, claro. Mas eis o terceiro fato incômodo ignorado: pesquisas mostram que parcelas não desprezíveis da população muçulmana defendem coisas bem radicais, como a sharia, grupos terroristas ou o apedrejamento de adúlteras. E não só muçulmanos que vivem em países dominados pelo Islã, mas também aqueles que vivem no Ocidente.

Estamos falando de mais de 300 milhões que pregam bandeiras extremistas para qualquer padrão ocidental, e bem no seio do Ocidente. Fechar os olhos para essa realidade em nada ajuda no combate ao terrorismo.

A maioria dos alemães na década de 1930 não era nazista, mas isso não impediu o nazismo. A maioria dos russos no começo do século 20 não era comunista, mas isso não impediu o comunismo.

É inegável que hoje a principal ameaça não é o “extremismo religioso”, mas sim o Islã radical. E para combatê-lo é preciso ter maior clareza moral, e resgatar os valores judaico-cristãos que fundaram a civilização ocidental, a mais próspera e tolerante de todas. Feliz Páscoa!

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