Rodrigo Constantino: Para a surpresa de ninguém, Lula usou velório como palanque
Sinto muito azedar sua segunda-feira de carnaval, caro ouvinte ou espectador, mas o assunto é indigesto. Para a surpresa de quase ninguém, aquilo que temia-se aconteceu: Lula usou o velório do próprio neto como palanque político, para bancar a vítima e se fazer de coitadinho.
Não foi capaz de respeitar sequer a morte de uma criança de sete anos, pois viu ali uma oportunidade para atacar a Justiça e fazer discurso eleitoral – o homem está e esteve sempre, a vida toda, num palanque.
Lula já não tinha respeitado o enterro da própria mulher, transformado em comício partidário. Mas alguns ainda nutriam uma esperança de que no velório do netinho, morto por meningite, haveria um limite. Ledo engano. Que tipo de psicopata é incapaz de respeitar o luto de um garotinho?!
Talvez o psiquiatra Dr. Rossiter esteja certo ao diagnosticar o esquerdismo como uma espécie de doença mental. Quando todos os aspectos da vida acabam sendo politizados, não resta mais espaço para a humanidade. Tudo vira disputa tribal, com extremistas toscos de um lado, insensíveis diante da perda de uma vida inocente, e extremistas toscos do outro, tentando tirar proveito eleitoral disso.
É dureza, meus caros…
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.