Samy Dana: Investir no tesouro direto é mais vantajoso que poupança

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2019 09h21 - Atualizado em 26/09/2019 11h22
Stevepb/Pixabay Pilha de moedas Mesmo que o investidor pague imposto de renda e custódia, o tesouro direto dará um retorno melhor do que a poupança

Muita gente me pergunta como investir no tesouro direto. Tesouro direto é uma plataforma do Governo, porém não se investe diretamente nela – apenas através de uma corretora. No próprio site, há uma lista das corretoras credenciadas. O ideal é escolher uma que não cobre taxa de corretagem.

No tesouro direto, transfere-se o dinheiro do banco para a corretora. Quando a quantia entra na conta da corretora, é escolhido entre os três tipos de título.

  1. O título que paga a taxa Selic, que hoje é de 5,5% ao ano, é diária. Nesse formato, ele acumula diariamente até o vencimento.
  2. Outra modalidade é a dos títulos vinculados ao IPCA. Nesse modelo o investidor ganha o IPCA, que é a inflação, e mais um percentual. Ele é chamado de IPCA+.
  3. O terceiro tipo é o pré-fixado. Na hora que o investidor aplica o dinheiro, ele já sabe a taxa entre o inicio e o vencimento.

Se a gente falar de oscilação de preços, o tesouro Selic é o de menor risco. Mesmo que o investidor saia antes do vencimento, ele recebe praticamente a Selic acumulada do dia que investiu ao dia que saiu. No caso do IPCA, a oscilação é maior e, inclusive, é possível perder dinheiro. Quando se trata do pré-fixado, a oscilação é maior ainda – ou seja, pode perder ou ganhar muito mais do que esperava inicialmente.

Fato é que, em épocas de taxas de juros baixas, deixar o dinheiro na poupança é uma péssima opção.

Mesmo que o investidor pague imposto de renda e custódia, o tesouro direto dará um retorno melhor do que a poupança.

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