Ter Padilha em dois Ministérios é sinal de falta de força do Governo

  • Por Jovem Pan
  • 06/07/2018 08h05
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Isso é um sinal de que o Ministério do Trabalho servia apenas para trocas políticas

O ministro Eliseu Padilha vai acumular dois Ministérios. A Casa Civil é o coração e cérebro do Governo, de lá saem as coordenações das demais pastas e o ministro não deveria acumular outra área. Ainda mais com o Ministério do Trabalho como está. É um sinal de falta de força do Governo neste fim de mandato.

Não há muitas peças para reposição. O Governo vai jogar com um a menos. Isso é um sinal de que o Ministério do Trabalho servia apenas para trocas políticas. É uma solução que mostra desgaste, isolamento e melancolia do Governo Temer.

PTB desiste da pasta

Roberto Jefferson deixa claro que os donos dos Ministérios são os partidos ao afirmar que o PTB abre mão do comando do Ministério do Trabalho após o pedido de demissão de Helton Yomura.

Há denúncias em todas as áreas, e isso se intensifica em períodos eleitorais. Daqui até as eleições devemos ver muitas denúncias de uso indevido de cargos públicos para serviços privados.

Apesar da Lava Jato, mensalão e petrolão o Brasil avançou muito pouco em termos de institucionalidade. O Governo ainda é capitania hereditária loteada pelos partidos.

Quem dava as cartas no Ministério do Trabalho?

O nome do ministro Helton Yomura era desconhecido por muitos e quem dava as cartas na pasta era a família de Roberto Jefferson. Ele teve o momento para se redimir de carreira fisiológica, ele se colocou como alguém parte do esquema, mas que abriu a “caixa de Pandora” no mensalão. Ele cumpriu pena e voltou para incorrer nos mesmos desvios do passado.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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