Vera Magalhães: Maduro queima ajuda humanitária de forma bizarra e oficiais começam a desertar

  • Por Jovem Pan
  • 25/02/2019 09h12 - Atualizado em 25/02/2019 10h44
EFE Fim de semana foi marcado por violência em fronteiras venezuelanas

O fim de semana foi marcado por confrontos nas fronteiras venezuelanas tanto com o Brasil quanto com a Colômbia, país que pretendem enviar ajuda humanitária à população que sofre com a ditadura de Nicolás Maduro.

Para Vera Magalhães, há uma situação muito grave na fronteira. “O prefeito de uma cidade da Venezuela veio para o Brasil e denunciou mais de duas dezenas de pessoas mortas. Há relatos de que pessoas estariam sendo mortas pelo regime de Maduro.”

A comentarista Jovem Pan informa que “oficiais começam a desertar, mas ainda não se sabe a força que isso vai ter para virar o jogo no apoio que ele ainda detém no Exército venezuelano”. Esse apoio é resultado de nomeações políticas de militares, sistema iniciado por Hugo Chávez que perdura até agora no país.

Vera reafirmou que o ditador “mantém a população passando fome, sem acesso a medicamentos, queimando ajuda humanitária de forma bizarra”. A situação, contudo, vai acabar sendo um teste para a diplomacia brasileira.

O vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, vão participar nesta segunda-feira (25) de reunião do Grupo de Lima e há expectativa para possíveis sanções para pressionar Maduro a solucionar os problemas internamente.

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