Vera Magalhães: Presidente e relator da comissão especial estão alinhados com Maia

  • Por Jovem Pan
  • 26/04/2019 07h56
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Os envolvidos reconhecem que não é algo rápido e há chances de protelação

Definidos relator e presidente da comissão especial, a expectativa é que se tenha uma tentativa de acelerar a tramitação. Os envolvidos reconhecem que não é algo rápido e há chances de protelação.

No 3 em 1 desta quinta-feira (25) entrevistamos Marcelo Ramos (PR), presidente da comissão especial, e ele foi realista em relação aos prazos. Ele fala em fim de junho ou início de julho, o que não possibilitaria o avanço ainda neste semestre, mas manteve seu empenho para votar a reforma.

A escolha dos dois nomes se justificam pela ligação de ambos com Rodrigo Maia, presidente da Câmara. O PR esteve no grupo que apoiou Maia e o PSDB, partido do relator Samuel Moreira, também.

Números

O Governo elevou a projeção de economia para R$ 1,2 trilhão. Mas isso não é factível por razão simples. O próprio presidente e lideranças admitem que dois itens devem sair da reforma: o BPC e a aposentadoria rural.

Estes dois itens que recaem sobre a população mais pobre são considerados duros demais. O presidente da comissão disse que a Previdência é necessária, porque promove ajuste atuarial das contas brasileiras, mas que também é falacioso falar que ela só atinge os mais privilegiados, porque atinge também os mais pobres.

Se retirar isso e retirar o que tina de ganho com a proposta dos militares, então já se perdem uns R$ 300 bilhões. E esse cálculo parece estar na cabeça do presidente, que fala em número de R$ 800 bilhões de economia.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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