Rio e governantes terminam ano sozinhos e abandonados

Lula

Um resumo do Rio de Janeiro a partir de seus principais personagens. O estado do Rio, sozinho e abandonado. Pezão, ex-governador em atividade, também: sozinho e abandonado. Dilma Rousseff, a ex-presidente que passara de vítima de um golpe à condição de tia que se declara Janete a operadora de telemarketing, idem: sozinha e abandonada.

Sérgio Cabral, que estava escondido, ressurgiu para ser preso. Lula, que nunca se escondeu, mas cuja valentia só conseguia exibir para plateias seletas, de preferência em casa de gente rica, chegou a dezembro réu em um punhado de ações penais, e com a população gaiata já não apostando se ele seria preso, mas sobre quando.

E Eduardo Paes? Duramente derrotado nas eleições municipais, arrumava as malas para uma temporada nos EUA quando teve os bens bloqueados e, logo, desbloqueados.

Se escapar da Lava Jato, pretende disputar a eleição a governador em 2018. Se vencer, terá que enfrentar o PCC, que chegou com tudo ao Rio de Janeiro. Se vencer, é bastante provável que Paes não suceda Pezão, que dificilmente resistirá a um processo de impeachment em 2017.

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