Semiárido segue afligido pelo coronelismo e a falta de políticas efetivas

  • Por Jovem Pan
  • 27/12/2016 09h27
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Remanso - Com a falta de chuva na nascente do Rio São Francisco, o reservatório de Sobradinho vive a maior seca de sua história (Marcello Casal jr/Agência Brasil) Marcello Casal Jr/Agência Brasil Seca

Michel Temer assina nesta terça, em Maceió, repasse de R$ 755 milhões para o combate à seca.

O presidente estará ao lado do senador Renan Calheiros e do governador de Alagoas, Renan Filho.

Marco Antonio Villa comenta: ele estará em má companhia, ao lado de dois Calheiros, o que não é fácil.

Isso à parte, o semiárido nordestino passa uma das maiores secas em 50 anos.

Os primeiros documentos sobre a seca vêm do século XVI, pelos portugueses. No século XIX, durante a seca de 1877, 1879 e 1879, a pior da história, morreram 500 mil pessoas, cerca de 5% da população brasileira.

A grande questão é que o governo federal não consegue implantar projetos de longa duração na região que permitam criar uma economia. E não é ficar furando poço ou transpor as águas do São Francisco.

Devem se unir Banco do Brasil, Caixa, Embrapa, Banco do Nordeste, Sudene e o Denocs.

A situação na região só não é pior por causa de duas condições fundamentais: a aposentadoria rural e o bolsa família.

São subcidadãos que vivem na miséria, sem condições de construir uma economia própria, e submetidos ao poder do coronelismo.

Nesse sentido, o presidente estar ao lado do senador Renan Calheiros e do governador Calheiros, é um exemplo de como o coronelismo apresa o semiárido.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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