Aliança pelo Brasil planeja ato na Paulista para impulsionar recolhimento de assinaturas
Numa tentativa de unir a tropa bolsonarista e recolher assinaturas no Estado de São Paulo, o Aliança pelo Brasil, do presidente Jair Bolsonaro, realizou um evento na noite de sábado (8) num hotel na zona norte da capital paulista.
A deputada federal Carla Zambelli afirmou que já é possível identificar pessoas que se aproximaram do projeto do novo partido de Bolsonaro apenas para se promover e que fará o possível para impedir que aconteça o desalinhamento que causou a ruptura com o PSL.
“Existem várias estratégias, uma delas lançamos hoje que é fazer uma manifestação. E através das redes sociais também podemos aumentar o número de coleta, que precisa ultrapassar 500 mil.”
Já para Luiz Phellipe Orleans e Bragança, um dos responsáveis pela formulação do estatuto da nova legenda, os futuros filiados não poderão ter sido filiado a nenhum partido de esquerda e são obrigados a ter a ficha limpa.
“O partido ele é fundado nos preceitos que está acontecendo agora no início do século XXI, que é a ressurgência do conservadorismo diferente do século XX. Agora envolve também nacionalismo.”
A advogada do novo partido de Jair Bolsonaro, Karina Kufa, usou boa parte de sua fala para esclarecer dúvidas dos apoiadores sobre a coleta das assinaturas para a criação da sigla e deu um prognóstico. Para ela, o Aliança tem 50% de chance de se viabilizar a tempo das eleições municipais.
Ao fim do evento, os militantes deixaram o encontro com uma data agendada para uma mobilização nas ruas: o dia 15 de março, na Paulista, com o pretexto de defender a prisão em segunda instância — mas com foco na coleta de assinaturas.
Para ter seu registro analisado pelo TSE, os dirigentes precisam juntar 492 mil assinaturas.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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