Câmara do RJ não consegue notificar Gabriel Monteiro sobre processo de cassação

Caso o parlamentar não seja encontrado, um edital será publicado no Diario Oficial da Casa na próxima segunda-feira para que ele tome conhecimento da situação e o processo possa ser iniciado

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2022 09h26 - Atualizado em 20/04/2022 11h41
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO - 09/04/2022 Gabriel Monteiro Vereador Gabriel Monteiro pode ter seu mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro em processo interno

O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro procurou o vereador Gabriel Monteiro (PL) na última terça-feira, 19, para notificá-lo sobre o atual processo de cassação, mas não teve sucesso. O procurador-geral da Câmara foi até o gabinete de Monteiro, mas ele não se encontrava. Tentativas por telefone também foram feitas. O grupo tem até a próxima segunda-feira, 25, para recolher a assinatura do parlamentar. Se Monteiro não for notificado até a próxima segunda, a Câmara vai publicar a medida no Diário Oficial da Casa. Após todo esse rito, o vereador terá dez dias para apresentar a sua defesa.

O vereador Luiz Ramos Filho (PMN) falou sobre a dificuldade em encontrar Gabriel Monteiro. “Essa notificação será feita mais uma vez através do relator Chico Alencar na segunda-feira. Não conseguindo fazer essa notificação do vereador Gabriel Monteiro, será publicado no DCM um edital para que o vereador tome conhecimento da notificação”, disse. Apenas depois de todo o procedimento é que o Conselho de Ética começa efetivamente a investigar as várias denúncias contra o parlamentar. As apurações podem durar 45 dias. Após esse período, o relator do caso Gabriel Monteiro no Conselho, o vereador Chico Alencar (PSOL), deve se manifestar a favor da cassação por quebra de decoro. O Conselho é formado por sete vereadores e são necessários quatro votos, maioria simples, para aprovação ou para o arquivamento do processo. Monteiro garante que todas as denúncias e acusações que vêm sendo feitas contra ele por pessoas próximas, funcionários e ex-assessores parlamentares são falsas e infundadas.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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