Dia dos namorados: 57% pretendem comprar presentes, aponta pesquisa da CNDL e do SPC

Projeção é de que sejam injetados cerca de R$ 18 bilhões na economia; consumidores devem gastar em média R$ 196

  • Por Jovem Pan
  • 31/05/2022 12h51 - Atualizado em 31/05/2022 12h54
EFE/EPA/MURTAJA LATEEF shopping Consumidores devem gastar em média R$ 196 com presentes no Dia dos Namorados; itens mais procurados são roupas, perfumes e cosméticos

Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC-Brasil, 57% dos entrevistados querem dar um presente de Dia dos Namorados em 12 de junho; 61% pretendem presentear o esposo ou a esposa; e 31% vão presentear o namorado ou namorada. 56% dos consumidores pretendem comprar apenas um presente, enquanto 31% querem comprar dois itens. De acordo com o levantamento dos entrevistados que não vão dar presentes, 55% são solteiros; 10% vão priorizar o pagamento de dívidas e outros 10% não gostam ou não costumam celebrar a data. A projeção é de que sejam injetados cerca de R$ 18 bilhões na economia na data. Os consumidores devem gastar em média R$ 196 com presentes. Os itens mais procurados são roupas, perfumes e cosméticos.

O Nelson e a Taís namoram há quatro meses e, no primeiro Dia dos Namorados deles, os dois querem celebrar a data. Para ela, 12 de junho é um momento a mais de demonstrar o amor: “Na verdade, não precisa de uma data pra presenteá-lo, mas é um motivo a mais”. Já ele afirma que, mesmo apesar do aumento dos preços, vale a pena a comemoração. “A inflação de alimentos fora de casa tem estado muito mais alta, isso é nítido. Mas a gente, principalmente em datas importantes, vale a pena”, opina.

Já a Marília e o Gabriel, que estão juntos há 5 anos e não têm o hábito de trocar presentes no Dia dos Namorados. “A gente sai pro cinema ou comemora levando coisas para casa, para consumir em casa, só comemora, presente não dá. Está um pouquinho difícil, mais caro, a gente ainda está com medo do Covid e, na época do dia dos namorados, tudo está sempre mais cheio. Então, por isso que a gente prefere ficar em casa”, diz ela.

O gerente executivo da CNDL, Daniel Sakamoto, diz que a expectativa é positiva e que a data acaba movimentando também outros setores. Ele afirma que os números de 2022 devem ser melhores do que os do ano passado. “Justamente porque este ano a gente está com menos restrições, então menos pessoas vão comemorar em casa e mais pessoas afirmam que vão comemorar em restaurantes. Essa é principal diferença de 2022 para 2021. E o setor comemora. Bares e restaurantes também foram duramente afetados pelos impactos da pandemia e, neste dia dos namorados, devem faturas alto e projetar a data”, afirma.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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