MP de São Paulo vai às urnas neste sábado (07); Márcio França definirá novo chefe da instituição

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2018 06h53 - Atualizado em 06/04/2018 06h55
Rovena Rosa/Agência Brasil Isso ocorre porque o governador do Estado tem a prerrogativa de nomear qualquer um dos votados a partir da formação da lista tríplice

Promotores e procuradores do Ministério Público de São Paulo elegem novo chefe da instituição neste sábado (07). Três candidatos disputam o cargo máximo do MP, mas o resultado da votação entre os integrantes do órgão tem caráter apenas indicativo.

Isso ocorre porque o governador do Estado tem a prerrogativa de nomear qualquer um dos votados a partir da formação da lista tríplice.

O atual procurador-geral de Justiça tenta a recondução.

Gianpaolo Smanio obteve o maior número de votos na eleição de 2016 e foi indicado por Geraldo Alckmin ao cargo. Para ele, o Ministério Público tem que manter as prerrogativas da instituição: “é muito importante que o MP possa ampliar e melhorar a prestação de serviços que faz à sociedade”.

O procurador criminal Márcio Sérgio Christino concorre pela segunda vez ao cargo máximo do Ministério Público paulista.

Caso seja eleito, ele promete implementar um modelo inspirado na Operação Lava Jato para intensificar o combate ao crime organizado e à violência urbana: “nós defendemos uma independência do MP com relação ao Executivo e ação mais enfática com relação aos casos de corrupção e também ataque sistemático ao crime organizado e violência urbana”.

Também com atuação na área criminal, a procuradora Valderez Abbud defende uma mudança estrutural no MP.

Em entrevista ao repórter Thiago Uberreich, a candidata diz que a instituição precisa dar mais espaço aos promotores dentro da estrutura administrativa: “eu quero democratizar a instituição com a realização de projeto de lei que permita que todos os promotores participem do processo político”.

Como a eleição será realizada no dia 07, a indicação do novo chefe do MP caberá ao recém-empossado governador Márcio França.

A partir daí, ele terá 15 dias para escolher o novo procurador-geral de Justiça.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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