‘Nova base na Antártica proporciona mais segurança e conforto ao pesquisador’, diz Marcos Pontes

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2020 10h08 - Atualizado em 14/01/2020 10h15
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Renato Lied/Estadão Conteúdo O ministro destacou, além da Estação Antártica Comandante Ferraz, o Projeto Pirata -- que é responsável pelo estudos dos oceanos

A nova estação brasileira na Antártica é uma das mais modernas da região. É o que avalia ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Ele está na Antártica para a reinauguração da nova base — batizada de Estação Antártica Comandante Ferraz — que aconteceria nesta terça-feira (14), mas foi remarcada para quarta (15) devido às condições climáticas.

A cerimônia ocorre quase oito anos após um incêndio que destruiu 70% da estação e deixou dois militares mortos.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, Marcos Pontes destacou o trabalho da Marinha do Brasil na infraestrutura da base, para que as chances de outro acidente acontecer no local sejam mínimas.

“A estação tem um fator de segurança extremamente moderno, talvez seja uma das modernas da região. Ela tem condições de mais conforto para os pesquisadores. Esse é um ponto importante porque o pesquisador esta em um lugar inóspito, trabalhando em condições difíceis. É essencial dar condições de segurança e conforto para ele, além da infraestrutura para as pesquisas”, explica.

De acordo com ele, pelo menos 19 projetos de pesquisa serão estudados por centenas de estudiosos no local. As áreas de maior destaque são: microbiologia, biologia e meteorologia — com impacto direto na criação de novos fármacos, descobertas na biodiversidade e na agricultura.

O ministro destacou, além da Estação Antártica Comandante Ferraz, o Projeto Pirata — desenvolvido em parceria com a Marinha — que é responsável pelo estudos dos oceanos. “Queremos ampliar esse projeto e criar um Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas para complementar esses investimentos.”

Marcos Pontes reconheceu a importância de parcerias com a iniciativa privada — e não descarta recorrer a elas para dar continuação a ampliações no desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no Brasil.

“Nós temos esse interesse dentro do Ministério, eu tenho falado com muitas empresas e instituições. Existe a necessidade da participação da iniciativa privada no desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no pais não só na Antártica, mas em vários outros tipos de programa — como no setor espacial”, finalizou.

 

 

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