Presidente da Codevasf esclarece ‘monitoramento’ do TCU e nega suspensão de obras

Segundo Marcelo Moreira, recomendações de novos controles para futuros pregões serão atendidas

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2022 10h27 - Atualizado em 26/05/2022 10h34
Reprodução / Instagram @depfabioreis Pavimentação de asfalto TCU aponta falta de critérios técnicos para licitações e menciona que parlamentares indicam "qual empresa/pregão específico' seria utilizado

O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), estatal ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, negou que o Tribunal de Contas da União (TCU) tenha “suspendido” obras de pavimentação. A decisão do órgão aponta ação política e falta de critérios técnicos para licitações, mencionando que parlamentares indicam “qual empresa e/ou contrato/pregão específico que deve ser utilizado para executar a obra” e interrompendo a execução de novos contratos até que os pontos sejam esclarecidos. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, Marcelo Moreira negou irregularidades e possível suspensão das obras. “É monitoramento. Não paralisou, ele [TCU] pediu para evitar iniciar novas obras em alguns contratos que estão em avaliação. Estamos trabalhando juntos e isso vem em boa hora para melhorar o nosso controle e aumentar a eficiência na execução das nossas obras.”

Marcelo Moreira também reforçou a lisura dos pregões, citados por ele como “a forma mais segura” de processo. “Temos maior desconto por ter ampla concorrência e transparência na licitação”, afirmou, sobre acordos feitos desde 2020. “Eles [o TCU] apontam novos controles que devem ser feitos e vamos atender na integralidade todas as recomendações nas ações de pavimentação. É um sistema que ajudou o processo de pavimentação porque tiramos recursos de prefeituras que demoravam cerca de 3 ou 4 anos para executar um serviço e estávamos fazendo isso em cerca de oito meses, levando benefício à população de forma mais célere e eficiente.”

Também questionado sobre a diferença nos preços de caminhões de lixo adquiridos por Tocantins e pelo Piauí, o diretor-presidente da Codevasf falou valores de referência diferentes. “O pregão realizado em outubro utilizamos o preço do início de 2021 e o pregão de dezembro utilizamos o preço de referência dos meses de novembro e dezembro,que são os preços atuais. Então, o que aconteceu foi que conseguimos um preço muito abaixo do mercado na licitação do Tocantins e não que a licitação do Piauí esteja errada. Compramos o caminhão por cerca de R$ 500 mil, é o preço atual do caminhão compactador de lixo.”

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