Trump volta a defender muro e diz que, por enquanto, não pretende decretar emergência nacional

  • Por Jovem Pan
  • 12/01/2019 09h45
EFE Trump defende que a verba, de quase 6 bilhões de dólares, seja aprovada pelo parlamento do país

A paralisação parcial do governo dos Estados Unidos completa 22 dias neste sábado (12) e já é a maior obstrução orçamentária da história do país. O “shutdown”, como é conhecido, começou no dia 22 de dezembro devido ao impasse na liberação de recursos para a construção de um muro na divisa com o México.

Nesta sexta-feira (11), em reunião na Casa Branca sobre segurança nas fronteiras, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a defender a obra. O republicano disse que não pretende decretar emergência nacional tão cedo. Se ele fizer esta opção, a verba para o muro poderia ser obtida sem a necessidade de aprovação do Congresso dos Estados Unidos.

No entanto, Trump defende que a verba, de quase 6 bilhões de dólares, seja aprovada pelo parlamento do país. Estimativas apontam que se a paralisação continuar por mais duas semanas, o custo será equivalente ao da construção do muro.

Segundo o mandatário, os políticos democratas, que são oposição ao governo e contra a obra, “devem retornar e votar” o orçamento para construir a barreira. Donald Trump disse, no encontro desta sexta-feira, estar aberto a considerar uma grande reforma da imigração no país, mas só após obter os recursos para erguer o muro.

Para o presidente, não está sendo observado que o momento é de emergência nacional. Na quinta-feira, ele visitou a divisa com o México e disse que, pela fronteira, entra nos Estados Unidos “um tremendo fluxo de imigração ilegal, de tráfico de drogas e de pessoas”.

A paralisação parcial já atinge 25% do governo norte-americano e cerca de 800 mil funcionários estão com os salários comprometidos. Serviços Públicos, museus, parques e zoológicos também são afetados devido à falta de recursos.

*Informações do repórter Afonso Marangoni

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