Professora recomenda utilização dos termos “Isis” ou “Daesh” para extremistas

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2015 11h30
Jovem Pan

A historiadora Arlene Clemesha participou do Morning Show desta segunda-feira (16) para falar detalhes sobre o Estado Islâmico, grupo terrorista responsável por atentados em Paris nesta sexta-feira (13) que terminou com mais de 120 mortos além de centenas de feridos.

Professora da Universidade de São Paulo (USP), Arlene criticou, inclusive, a utilização do termo “Estado” no nome do grupo extremista.

Ela orienta que sejam utilizados os termos “Isis” ou “Daesh” já que legalmente os extremistas não possuem uma região ou país, como querem e lutam militarmente.  “A propaganda do grupo que é exatamente uma das suas grandes ferramentas”, considerou.

A professora acha muito pouco provável que o grupo engenhe algum atentado ou células no país. “Por que atuar no Brasil se o Brasil nunca atuou no Oriente médio?”, disse comparando as ações de bombardeio da França na região, bem como Rússia e Estados Unidos.  “Atacar o Brasil é algo realmente fora (de cogitação)”, falou.

À equipe de Edgard Piccoli, Arlene explicou que o grupo é uma dissidência da Al Qaeda que, segundo ela,  “operava como rede subterrânea”. A grande diferença, falou ela, é que o ISIS reivindica um território.

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