Thalita Rebouças elogia Kéfera em “É Fada”, mas diz que história é diferente do seu livro

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2016 11h46
Reprodução/Facebook

Uma das autoras de maior sucesso da atual literatura brasileira, a escritora Thalita Rebouças conversou com Paula Carvalho no Jovem Pan Morning Show desta segunda-feira (5) e revelou o que achou de ver a sua obra “Uma Fada Veio Me Visitar” levada ao cinema pela youtuber Kéfera Buchmann.

A autora disse que achou “É Fada” uma graça e que Kéfera foi a escolha perfeita para o papel, pois personifica todas as qualidades e defeitos da personagem. “Eu vi o filme e está uma graça. Quando conheci a Kéfera eu sabia que ela ia arrasar. Ela é realmente a fada que saiu da minha cabeça: estabanada, maluca, afoita”, comentou.

Segundo Rebouças, a história que é mostrada na trama cinematográfica é totalmente diferente do que foi escrita por ela. Apesar disso, a carioca vê um lado bom em passar duas versões distintas da mesma obra, incentivando as crianças a lerem o livro antes de conferir a produção. A história ficou diferente, por isso indico ler o livro primeiro antes de ver o longa.

Sucesso na Bienal do Livro de São Paulo, levando uma legião de fãs a formarem filas enormes no evento somente para ter a oportunidade de vê-la, Thalita relembrou com carinho da época em que as coisas não eram assim.
“Eu dava pirulito em forma de coração para as pessoas e chamar a atenção delas para falar sobre os meus livros. Eu desenvolvi táticas de vendas para conseguir vender minhas obras e era bacana. Nas livrarias e feiras eu cacei muita gente”, explicou.

Por fim, a escritora disse não se abalar com opiniões negativas da crítica sobre suas obras infantis. Para ela, o mais importante é continuar recebendo relatos de que suas obras mudaram a vida de alguns fãs e também incentivou a leitura na infância.

“O que tem de gente que fala para mim que passou a gostar de ler por minha causa… isso me deixa muito feliz. Crítico é só uma opinião. Eu acho literatura infantil importantíssima. A adolescência é um momento em que as pessoas se afastam dos livros. Se ele não ler naquele momento, eles vão crescer longe dos livros. Prefiro ficar com a opinião dos leitores”, concluiu.

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