Valeria Monteiro focará na diminuição da desigualdade na sua campanha

  • Por Jovem Pan
  • 24/11/2017 11h57
Johnny Drum/Jovem Pan

A jornalista Valeria Monteiro anunciou sua pré-candidatura à Presidência no último mês de setembro e desde então vem procurando partidos para entrar na corrida eleitoral, que elegerá seus novos representantes em 2018. Em entrevista ao Morning Show desta sexta-feira (24), a candidata revelou estar conversando com muitos partidos e que ainda tem muito tempo para decidir. Ela também comentou sobre sua proposta de campanha, que será focado em diminuir a desigualdade social.

“Acho que a principal plataforma é a diminuição da desigualdade, principalmente a social. É uma pauta que em geral é associada a esquerda, mas a direita precisa entender que é importante. Postei no Facebook uma matéria que dizia que seis nomes no Brasil tem o correspondente de 50 e poucos % da riqueza do país. Vamos continuar exportando as coisas ou vamos começar a pensar nas outras pessoas que podem agregar num mercado consumidor?”, questiona.

Monteiro vem procurando partidos pequenos que deem autonomia para ela levar suas propostas. A ex-apresentadora do “Fantástico” quer distância de partidos grandes por acreditar que todos estão contaminados pelo sistema político vicioso.

“Todo mundo me cobra muito qual partido (vai se filiar). Ainda temos muito tempo, os partidos estão se articulando para escolher pré-candidatos, mas eles só serão confirmados de julho a agosto de 2018. Ainda tem tempo para correr por fora”, disse. “Tenho conversado com muitos partidos, muitos são pequenos. Não estou procurando partidos grandes porque eles fazem parte do sistema eleitoral viciosos. Espero um partido independente que eu possa carregar a minha proposta”, explica.

Se dizendo politizada desde a adolescência, Valeria não quer deixar de acreditar que o Brasil pode ser transformado. Com um sentimento de colaboração, ela diz que os brasileiros são capazes de quebrar padrões da política e precisam ocupar o espaço deixado por pessoas indignas.

“A gente tem que transformar o Brasil, se não acreditarmos que podemos acabar com padrões, então faz como um monte de gente anda fazendo, vai morar fora. Tem que acreditar e se manter. Muita gente me chama de ingênua. Eu consigo entender bem o que está se passando. Quero romper a maneira que tudo é feito. Política não tem espaço vazio, vai ser sempre ocupado por pessoas indignas”, ressalta.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.