Diretora-executiva da Dasa defende importância da medicina diagnóstica na atenção à saúde

Claudia Cohn, entrevistada desta semana no ‘Mulheres Positivas’, compartilhou sua paixão pelos laboratórios

  • Por Jovem Pan
  • 31/01/2022 13h34
Reprodução/Youtube/Jovem Pan News CEO de rede de diagnósticos Alta, do grupo dasa, e diretora executiva na dasa, Claudia Cohn Claudia Cohn foi a entrevistada no programa 'Mulheres Positivas' desta semana

O programa Mulheres Positivas, da Jovem Pan, trouxe como convidada desta semana a CEO de rede de diagnósticos Alta e diretora-executiva na Dasa, Claudia Cohn. Em entrevista à Fabi Saad, Claudia conta sobre os desafios vivenciados pelos trabalhadores da área da saúde durante os dois anos de pandemia da Covid-19, principalmente no último mês, com a disseminação da variante Ômicron, mais transmissível do que as anteriores. “É um momento de muita colaboração entre todos os players: hospitais, laboratórios, clínicas e médicos. Nesse momento em que estamos vivendo uma onda de Ômicron, a gente tem um absenteísmo muito grande. O médico, o fisioterapeuta, o enfermeiro, a recepcionista, todos eles têm o mesmo problema. Eles também ficam gripados, contraem influenza ou Covid-19. E, com isso, temos uma baixa em todo o setor da saúde no número de pessoas para atender”, relata a CEO da Alta, que aconselha que os líderes da área da saúde estejam atentos não apenas à dor do paciente, mas também às necessidades dos colaboradores.

É com esse cuidado que Claudia Cohn administra as suas funções no Alta e na Dasa. “Eu sou muito feliz na empresa que eu estou. A Dasa, hoje, é uma empresa que traz uma grande transformação para a saúde. CEO no Alta e diretora-executiva na Dasa são, para mim, o privilégio de ter junto pessoas que trabalham no cuidado integrado do paciente através de plataformas tecnológicas não só para cuidar do paciente quando ele está doente, mas para predizer a saúde com o poder da informação e capacidade de usar todas as mil unidades das marcas”, afirma a entrevistada. Filha de imigrantes, Claudia não contava com ninguém da área da saúde em seu círculo familiar. Com pai engenheiro e mãe bibliotecária, a diretora-executiva da Dasa diz que sua vocação veio da sua vontade de cuidar. “Ter chegado aqui é parte de um caminho. É um reconhecimento de muito trabalho. Eu não tinha ninguém da saúde na minha família. Meus pais vieram na Segunda Guerra Mundial, são imigrantes, nasceram na Alemanha. Meu pai, engenheiro, e minha mãe, bibliotecária. Eu não tinha um exemplo de saúde que eu falasse: ‘Quero seguir isso’. Eu tinha, sim, dentro de mim a vontade de cuidar e a inquietude”, relembra.

“Eu me apaixonei pelo laboratório, porque o diagnóstico é a possibilidade de, em qualquer especialidade, você permear a medicina apoiando o médico a tomar decisões. A maior parte, cerca de 70% das decisões-condutas, hoje, são baseadas em exame”, explica. Para chegar aos altos cargos que ocupa, Claudia cursou biomedicina e se especializou em microbiologia. “Eu trabalhei em instituições renomadas em São Paulo. Eu fui um pouco fora do Brasil, voltei. Trabalhei com pessoas muito inspiradoras. Mas eu nunca tive uma líder mulher”, confessa. “Agora, a maioria do meu time é mulher. Eu tenho uma variedade, uma diversidade de pessoas. Eu acho que liderar pessoas e transformar a carreira delas através da formação é uma das maiores missões que eu tenho.” Além de ser CEO da Alta e diretora-executiva da Dasa, Claudia Cohn atua como conselheira. “Gerir pessoas hoje é você contagiar através da cultura da empresa ou do lugar onde você está. Eu acho que a cultura é o melhor asfalto que você pode caminhar. A paixão e o amor são o que contagia. Todo o resto, a técnica, o como fazer, o aprender, vem para qualquer pessoa, de qualquer origem. Lógico que às vezes com mais dificuldade, porque a pessoa não teve oportunidade, mas a técnica todo mundo pode aprender”, finaliza Claudia, que gere cerca de 3 mil pessoas.

Confira na íntegra a entrevista com Claudia Cohn:

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