Mulheres Positivas Especial Feira Abrint: ‘Como eu não tinha referência, decidi me tornar uma’, diz head da MK Solutions

Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações promoveu evento repleto de trajetórias femininas no universo da internet

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2022 17h26 - Atualizado em 06/06/2022 17h28
Reprodução/JovemPan Feira Abrint Mara Gisele foi uma das mulheres entrevistadas por Fabi Saad na Feira Abrint

O programa Mulheres Positivas desta semana foi à Feira Abrint, da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações. Em busca de trajetórias e carreiras de mulheres no universo da internet, a apresentadora Fabi Saad conversou com Rossana Barros, empreendedora do segmento de provedores, que contou sobre suas perspectivas em relação ao evento, o qual frequenta desde a adolescência, ao lado do pai. “Desde sempre eu venho aqui, e eu tenho percebido a diferença de acordo com os anos. Você ficava até constrangida. Era só homem. Eu, ali atrás conhecendo um estande ou outro, e hoje eu estou muito feliz de ver como essa feira cresceu e tem tanta oportunidade, tantas mulheres maravilhosas trabalhando, você [Fabi] fazendo esse trabalho aqui e mostrando um pouco do nosso espaço. Crescer nesse ambiente, que é um ambiente, não digo nem masculinizado, mas um ambiente da área técnica, então ele vem de um trabalho de algo social-cultural que a gente entende como profissões mais masculinas. Já vimos que não é uma baboseira né?”, disse. “A mulher tem muita capacidade. Acho que a gente é mais sensitiva, né? Tem mais intuição. As corporações e as organizações só têm a ganhar.”

A Head de Operações da MK Solutions, Mara Gisele também deu entrevista ao Mulheres Positivas. Ela contou sobre sua trajetória de carreira e inspirações. “Eu comecei lá atrás. Hoje eu tenho 32 anos, mas eu comecei a minha carreira com 17, atuando num call center. Ali foi a oportunidade que eu vi de mudar a minha vida, de mudar minha realidade. Vim de uma família muito simples, do interior do Rio Grande do Sul, e ali eu não tinha referência. As mulheres da minha família sempre foram muito direcionadas. Eu decidi mudar e, como não tinha essa referência, decidi me tornar”, desabafou. “Eu sempre decidi fazer o meu melhor naquilo que eu estava fazendo e, ao em vez de enxergar o topo da escada, sempre olhei para o próximo degrau. Comecei muito jovem, não tinha possibilidade na época de cursar uma faculdade, acabei me formando com bolsa de estudos.”

Confira na íntegra o especial Mulheres Positivas Feira Abrint:

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