‘Deflagramos uma das maiores operações da história contra o crime organizado’, diz Lewandowski

Ministro da Justiça e Segurança Pública atribuiu o êxito das investigações simultâneas, Quasar e Tank, ao trabalho conjunto e ao entrosamento entre diversos órgãos do governo brasileiro

  • Por Victor Trovão
  • 28/08/2025 11h28 - Atualizado em 28/08/2025 11h56
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TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Ricardo Lewandowski Ministro da Justiça e Segurança Pública concede coletiva de imprensa para apresentar informações sobre a captura dos dois fugitivos do presídio de Federal de Mossoró Ricardo Lewandowski participou de uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28)

Em meio às operações da Polícia Federal voltadas ao combate do crime organizado no setor de combustíveis, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, participou de uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28) para discutir mais detalhes sobre a força-tarefa do governo do brasileiro. “Hoje deflagramos uma das maiores operações da história contra o crime organizado, sobretudo, em sua atuação no mercado legal. Atacando neste momento o setor de combustíveis -a apropriação das organizações criminosas e sua ligação com o setor financeiro, que diz respeito a lavagem de dinheiro”, diz o ministro da Justiça e Segurança Pública. 

As investigações simultâneas, Quasar e Tank, apuraram um sofisticado esquema que utilizava fundos de investimento para ocultar patrimônio de origem ilícita, com indícios de ligação com facções criminosas. Para o chefe da pasta, a efetivação da mega-operação só foi possível pelo entrosamento de diversos órgãos do país. “É uma das maiores operações em níveis mundiais graças ao entrosamento da Polícia Federal, dos órgãos fazendários, da Receita Federal, e o ministério publico de vários estados. Uma operação dessa envergadura só pode levar à cabo pelo governo do Brasil porque o crime organizado não é mais local ou apenas nacional. É global”, declarou Ricardo Lewandowski.

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“No dia 5 de fevereiro de 2025, fizemos a primeira reunião do núcleo de combate ao crime organizado com a participação de não apenas de integrantes do ministério da Justiça, mas também, especificamente, da PF, da PRF, do ministério de Minas e Energia, do Cad, da Receita e do Coaf. Resolvemos – em um primeiro momento, focar nossas atenções na apropriação por parte do crime organizado do setor de combustíveis”, explicou o ministro sobre o planejamento em conjunto do governo. 

 

 

 

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