Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção nacional de arroz em 2024, diz IBGE

Instituto aponta que a produção total do cereal no país será de 10,5 milhões de toneladas, sendo que 7,3 milhões de toneladas serão produzidas no solo gaúcho

  • Por da Redação
  • 13/06/2024 16h41
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ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO Prateleiras de supermercado com arroz Apesar das preocupações com a qualidade do arroz devido às condições climáticas adversas, não há previsão de falta do produto nos próximos meses

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (13), que o Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção nacional de arroz em 2024, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de abril. A produção total do cereal no país será de 10,5 milhões de toneladas, das quais 7,3 milhões de toneladas serão produzidas no solo gaúcho, o que representa um aumento de 2,6% em relação ao ano passado. O aumento dos preços do cereal na safra de 2024 fez com que as áreas de plantio fossem ampliadas, algo que não ocorria há alguns anos devido à rentabilidade de outras culturas como milho e soja. O relatório aponta que as condições climáticas desfavoráveis afetaram a produtividade do cultivo de arroz, com queda de 4,3% na produtividade, apesar do aumento de 7,1% na área colhida. As preocupações atuais estão relacionadas às fortes chuvas que atingiram o Estado no final de abril.

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Em comparação com o relatório anterior, a estimativa de produção apresenta um declínio de 1,6%, com a área colhida e o rendimento médio também registrando queda. O gerente da pesquisa do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, destaca que mais perdas nas culturas gaúchas ainda devem ser calculadas nos próximos relatórios devido a obstruções nas estradas que dificultaram o levantamento em todos os municípios afetados. Apesar das preocupações com a qualidade do arroz devido às condições climáticas adversas, não há previsão de falta do produto nos próximos meses. No entanto, a qualidade do grão em áreas não colhidas ainda é incerta e a equipe técnica do IBGE avalia o impacto.

Publicado por Carolina Ferreira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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