Polícia investiga se donos de clínica em Cotia também torturaram homem até a morte

Um funcionário da Comunidade Terapêutica Efata foi preso após a propagação de um vídeo que mostra os maus-tratos a Jarmo Celestino de Santana; proprietários negam participação no crime

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2024 14h36
Reprodução/Jovem Pan News Entrada da Comunidade Terapêutica Efata, onde Jarmo Celestino de Santana havia sido internado Entrada da Comunidade Terapêutica Efata, onde Jarmo Celestino de Santana havia sido internado

A Polícia Civil e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo estão investigando os donos da clínica de reabilitação Comunidade Terapêutica Efata, onde um paciente teria sido morto e torturado. O Conselho Regional de Enfermagem, por meio de nota, informou que abriu sindicância para investigar a possível participação de um profissional de enfermagem na morte de Jarmo Celestino de Santana, ocorrida na última segunda-(8) feira na instituição em Cotia, na Grande São Paulo. O paciente, de 55 anos, foi internado compulsoriamente pela família na última sexta-feira (5) e morreu após ser espancado e torturado. uspeito do crime, um enfermeiro de 24 anos, foi preso sob acusação de homicídio. Além disso, outro funcionário da clínica está sendo investigado pelas autoridades, de acordo com informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo. Os proprietários negam a participação no crime.

O Conselho de Enfermagem afirmou que a apuração seguirá sob sigilo processual. Caso sejam constatados indícios de infração ética, será instaurado um processo ético-profissional. Os profissionais eventualmente envolvidos poderão ser notificados para apresentar sua versão dos fatos, garantindo o direito à defesa. As penalidades previstas na lei 5905, em caso de confirmação da infração, incluem advertência, multa, censura, suspensão temporária do exercício profissional ou cassação do exercício profissional pelo Conselho Federal de Enfermagem.

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Vilipêndio de cadáver

A Secretaria de Segurança Pública está investigando um auxiliar de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) por compartilhar fotos de cadáveres. A Corregedoria da Polícia Civil está conduzindo uma sindicância administrativa para tomar as medidas cabíveis, e os fatos também serão investigados como vilipêndio a cadáver, por meio de um inquérito policial instaurado pelo 2º DP de Guarulhos. A Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos esclareceu que o funcionário pertence ao quadro do IML do governo estadual, que é subordinado à Polícia Científica.

*Com informações da repórter Soraya Lauand

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