Sete capitais começam o ano com passagens do transporte público mais caras
Na capital paulista, a tarifa de ônibus, congelada desde 2020, será reajustada para R$ 5,00 a partir de 6 de janeiro, um aumento de pouco mais de 13%
O início de 2024 traz consigo um aumento significativo nas tarifas de ônibus em diversas capitais brasileiras, com reajustes já implementados ou previstos para os próximos dias. Em Belo Horizonte, por exemplo, a tarifa das linhas curtas foi ajustada para R$ 2,75, enquanto as linhas convencionais passaram a custar R$ 5,75. Este aumento de R$ 0,50 ocorre após o último reajuste em dezembro de 2023, refletindo a necessidade de adequação aos custos operacionais e à inflação acumulada. Florianópolis também elevou o preço da passagem para R$ 5,75 para usuários do cartão cidadão. No entanto, aqueles que optam por pagar em dinheiro ou utilizam QR Code enfrentam um custo significativamente maior de R$ 6,90, tornando-se a passagem mais cara do país.
Este aumento tem gerado debates sobre a acessibilidade do transporte público e a necessidade de políticas que incentivem o uso de meios de pagamento eletrônicos. Em Natal, o reajuste entrou em vigor antes do ano novo, no dia 29 de dezembro, com a tarifa passando de R$ 4,30 para R$ 4,90. Recife, por sua vez, implementará o aumento no dia 5 de janeiro, com a tarifa subindo de R$ 4,10 para R$ 4,28, representando o menor percentual de reajuste entre as capitais. A prefeitura de Recife justifica o aumento como uma medida para acompanhar a inflação, já que os valores estavam congelados desde 2022, destacando a importância de manter o equilíbrio financeiro do sistema de transporte.
Salvador verá o aumento da tarifa a partir de 4 de janeiro, com a passagem subindo de R$ 5,20 para R$ 5,60, um reajuste de 7,69%. A prefeitura local argumenta que o aumento está dentro da inflação, justificativa semelhante à utilizada em São Paulo. Na capital paulista, a tarifa de ônibus, congelada desde 2020, será reajustada para R$ 5,00 a partir de 6 de janeiro, um aumento de pouco mais de 13%. A prefeitura afirma que o novo valor está abaixo da inflação e do aumento real, após quatro anos sem alterações no preço, buscando assim minimizar o impacto sobre os usuários.
*Com informações de Beatriz Manfredini
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