Cala a boca, Lula; como pode um candidato à Presidência falar tanta asneira?

Se alguém lhe dirigir uma pergunta séria sobre as asneiras que estiver falando, não saberá responder porque não tem informação nenhuma sobre nenhum assunto

  • Por Álvaro Alves de Faria
  • 11/04/2022 13h56
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Alfredo Estrella/AFP - 03/03/2022 O ex-presidente brasileiro (2003-2011) Luiz Inácio Lula da Silva gesticula enquanto fala durante um fórum no Senado mexicano na Cidade do México Em discurso de elogio a Gleisi Hoffmann, Lula disse que fica "imaginando que Deus é petista"

O que Luiz Inácio da Silva vem falando nos seus discursos com plateias amigáveis passou da conta. Na semana passada, chegou a dizer que Deus é do PT. Voltou a ser aquela figura que sempre foi depois de sair da prisão por um golpe do Supremo Tribunal Federal. O ex-presidente elogiava a gestão da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e meteu Deus na conversa. Chegamos ao esculacho. A palavra é feia, mas explica bem. O que Lula está falando dá arrepios. Para os que ainda conseguem pensar neste país, chega a dar vergonha. Como pode um candidato à Presidência da República falar tanta asneira? E põe asneira nisso! É demais.

Este colunista assiste aos jornais na TV por dever de ofício, mas tem vontade de mudar de canal quando a cara de Lula aparece. Faz mal. Tornou-se uma figura tóxica. Pensa ser o homem mais inteligente do Brasil, quando, na verdade, o que sobra é esperteza que tantos ainda o engolem. Tanto que aparece sempre em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. Num discurso recente a uma plateia amiga, chegou a dizer que tem a fórmula para acabar com a guerra em que a Rússia, de maneira covarde e insana, invadiu a Ucrânia, atendendo aos desejos de um tirano. Foi inacreditável. Pelo menos este colunista se sentiu abismado com tanta demência.

Lula disse, então, nessa oportunidade, que acabaria com a guerra na mesa de um bar, bebendo cerveja. Convém reproduzir o texto integral dessa insanidade, que é o seguinte: “Por tudo que compreendo, que eu leio e que eu escuto, a guerra seria resolvida aqui no Brasil na mesa tomando cerveja. Seria resolvida aqui. Se não na primeira cerveja, na segunda. Se não desse na segunda, na terceira. Se não desse na terceira, até acabar as garrafas a gente iria fazer um acordo de paz!”. E o pessoal da plateia amiga bateu palmas. Mas o que é isso? É mesmo uma conversa de bêbado num boteco qualquer. Uma conversa ridícula de quem não tem senso do ridículo. E ele é candidato a ser presidente da República e tem chances de vencer as eleições. Que belo presidente, como, aliás, já demonstrou ser com os escândalos e os assaltos nos seus dois governos. Coisa de ladrão. E o pessoal bateu palma.

Os aliados do ex-presidiário estão preocupados com essas declarações imbecis. Dizem que Lula tem que se preparar mais antes de fazer discurso. É muita ignorância jogada da cara das pessoas. O problema é que Lula só quer falar de improviso. E essas asneiras são ditas, também, quando ele dá entrevistas a pequenas emissoras de rádio do interior do país. Então ele se sente o dono do Brasil e do mundo e desanda a falar essas coisas que envergonhariam qualquer mortal, menos ele. Não se prepara para nada. E assim nascem as declarações estúpidas sobre o aborto ou sobre os militares que estão no poder que ele diz que vai demitir se for eleito. Fala assim de qualquer maneira. Se alguém lhe dirigir uma pergunta séria sobre as asneiras que estiver falando, não saberá responder porque não tem informação nenhuma sobre o assunto. Um asno solto nos palanques da vida, protegido por uma Justiça em que beira a idiotice, que a sociedade tem de aturar. Cala a boca, Lula. Deixe as pessoas em paz!

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