Ministro da Casa Civil cai em tentação e comete o grave pecado de tomar a vacina
Depois de ir escondido a um posto de vacinação, Luiz Eduardo Ramos ainda se atreve a dar declaração a favor da ciência e, pior, tenta convencer o presidente a se imunizar
Neste mundo de tentações, é difícil não cometer pecados. O pecado anda sempre rondando, provocando situações terríveis para a alma. Pois o ministro da Casa Civil caiu em tentação e pecou. Um pecado que certamente não terá perdão. Não é qualquer pecado que pode ser perdoado. Não. Há aqueles que podem mudar a vida do pecador. O general Luiz Eduardo Ramos pecou. Decidiu tomar a vacina contra a Covid-19. A heresia é muito mais grave no caso do ministro porque ele o cometeu escondido, sem que ninguém soubesse de nada. A confissão foi feita durante uma reunião do Conselho de Saúde Suplementar na última terça-feira, 27, que estava sendo transmitida ao vivo pela internet — mas o ministro-general não sabia. Na sua confissão, Ramos disse que a ordem é não criar caso, por isso ele cometeu o seu pecado escondido. Mas ele assegura que não tem vergonha do que fez. Não sente vergonha de ter pecado, com toda sua sinceridade. Falou palavras singelas: “Como qualquer ser humano, eu quero viver, pô”!
O pecado do ministro da Casa Civil se agravou quando ele afirmou que se a ciência está dizendo que a cura para a doença é a vacina, por que ele vai dizer o contrário? Quando fez essa afirmação a favor da ciência e da vacinação para combater a Covid-19, ouviu-se um imenso trovão nos céus brasileiros. Como se explica que um general, ministro do governo, pode cair em tentação? Não se explica. Não é possível explicar. Agora o ministro não sabe ao certo o que fazer depois de ter cometido infração tão grave. Está tudo nebuloso na sua cabeça, especialmente por dizer que tomou o imunizante porque é humano e deseja viver. Não tem perdão! Pior de tudo é que, depois da confissão, Ramos afirmou que está tentando levar o presidente Jair Bolsonaro para cometer o mesmo pecado. Mas como? Ele enlouqueceu? Não pode ter um louco na Casa Civil. Pode ter até na presidência, mas na Casa Civil, não.
Luiz Eduardo Ramos chegou a dizer que, aos 66 anos, Bolsonaro faz parte do grupo prioritário de vacinação e já poderia ter se vacinado há mais de um mês. Assinalou que está envolvido nessa ideia de levar seu superior ao pecado imperdoável da vacina independe de posição política. O general observou que o país não pode perder seu presidente para um vírus desse. “A vida dele, no momento, corre risco”, disse, com aspas e tudo. Então resolveu tomar a vacina, escondido. Caiu na tentação. O ministro sabe que, de acordo com o Planalto, tomar a vacina é pecado grave. Mesmo sabendo que é grave, ele está levando o presidente Bolsonaro a cair na mesma tentação. Pode ser numa grande cerimônia. O presidente vacinando para o bem da nação. Quem vai aplicar a vacina será o ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga. Esse pecado já foi tentado uma vez, mas, na última hora, Bolsonaro desistiu. E agora resta ao chefe da nação mais esse problema, o de ter na Casa Civil um ministro pecador, que tomou a vacina escondido porque a ordem é não criar caso. Sinceramente, é caso para impeachment.
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