PT quer esconder a cor vermelha, que passou a significar ladroagem
Não dá para entender uma bandeira do partido de cor azul suave e nem o número 13 e a estrela escondidos no cartaz, isso chega a ser uma grande covardia
Luiz Inácio da Silva anda saltitante, mas nem tudo está assim tranquilo. Ele não se atreve a sair nas ruas. Tem medo de ser chamado de ladrão. E há outros detalhes que estão merecendo a atenção de Lula. Ele está decidido a esconder a cor vermelha na sua campanha eleitoral. O vermelho está muito manjado e principalmente marcado pelo espectro da corrupção. Então, a ordem é esconder o vermelho das bandeiras nos comícios. Tem que avisar o MST. Como a eleição de 2018, o menino maluquinho Fernando Haddad utilizou no segundo turno com Jair Bolsonaro um tom meio azulado. Em muitos cartazes até a estrela petista desapareceu. É o que vai acontecer na campanha de Luiz Inácio para a eleição presidencial de outubro. A decisão de Lula se estendeu a todos os outros candidatos a governador ou deputado em praticamente todas as regiões do Brasil.
Vermelho passou a significar ladroagem. É a marca registrada do PT. Na verdade, o PT e Luiz Inácio, se quiserem e por direito, poderão usar as cores verde e amarelo. Por que não? São as cores do Brasil. Mas parece que essas cores já têm dono, pelo menos em campanha eleitoral. Os adversários dos PT dizem que os candidatos petistas querem descolar sua imagem do partido. Neste ano, o número de candidatos a prefeito pelo PT caiu muito no Brasil, desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e dos escândalos de corrupção do PT revelados pela Operação Lava Jato. Hoje são meia dúzia de gatos pingados e mesmo assim sem a cor vermelha e sem a estrelinha. Lula está escondendo a cor vermelha, mas continua falando em regular a mídia, o que significa censurar a imprensa, além de desfazer a reforma trabalhista e novamente usar a Petrobras para o populismo. No Instagram de Luiz Inácio não há mais nenhuma publicação que use o vermelho. Os tons, agora, são baseados no azul. E essa cor azul de Lula vale também para as entrevistas que concede somente àqueles jornalistas que não vão questioná-lo demais. Tudo perguntinhas que ele deseja.
A questão de esconder a cor vermelha do PT, que no Brasil passou a significar corrupção, se estendeu a centenas de candidatos petistas que começam a apresentar seu material de campanha sem o vermelho habitual, sem estrela, sem nada. Quase tudo é azul. Às vezes um azul bem clarinho, sugerindo paz e tranquilidade às pessoas. Mas isso tudo é mentira. Uma grande mentira. Aquele símbolo da estrela e a bandeira vermelha desapareceram. Ainda vive na memória de alguns desavisados que esquecem facilmente dos acontecimentos mais recentes do país. Lula foi o protagonista do maior escândalo de corrupção conhecido no mundo até hoje. Roubou para valer.
E o que dói, dói mesmo, é ver que todos esses ladrões do dinheiro público estão soltos por uma manobra indecente do Supremo Tribunal Federal. E aquele juiz que teve peito de colocar na cadeia os corruptos mais poderosos do Brasil, Sergio Moro, está hoje sendo caçado como se fosse um malfeitor. O resumo de toda essa história está nas palavras de Lula, que recentemente disse textualmente: “Os mocinhos estão virando bandidos e os bandidos estão virando mocinhos”. No fundo, a cor vermelha está nas paredes do palco iluminado dos corruptos que venceram a batalha. A cor que eles querem agora esconder. Não dá para entender uma bandeira do PT de cor azul suave. E nem o número 13 e a estrela escondidos no cartaz. Isso chega a ser uma grande covardia. Por que, afinal, não usar o verde e amarelo? O verde e amarelo não pertencem ao presidente Bolsonaro. Até prova em contrário, pertencem à bandeira brasileira.
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