Arábia Saudita executa cidadão iemenita condenado por contrabando de haxixe
Riad, 11 fev (EFE).- As autoridades sauditas executaram com um golpe de espada um cidadão do Iêmen que tinha sido condenado à morte pelo contrabando de uma grande quantidade de haxixe, informou nesta quarta-feira o Ministério do Interior.
Em comunicado, o órgão explicou que Nayef al-Briki foi executado na região de Jazan, situada no sudoeste do país, fronteira com o Iêmen. A decisão do tribunal em primeira instância foi confirmada posteriormente pelos tribunais de Apelação e o Supremo, antes do cumprimento da sentença.
A ordem final foi dada, como é habitual, pelo rei saudita, Salman bin Abdul Aziz al Saud, que após seu recente chegada ao trono depois da morte de seu irmão Abdullah bin Abdul Aziz al Saud, continuou com a política de execuções no país.
“O governo do rei está decidido a combater as drogas pelos graves danos que causa à sociedade, por isso aplicará as mais severas punições aos contrabandistas”, explicou o Ministério em nota.
Ontem, um cidadão sírio também foi decapitado por contrabando de anfetaminas. Na quinta passada, as autoridades executaram cinco cidadãos sauditas por roubar e assassinar outro homem.
Este tipo de execução é aplicado no país em virtude de sua estrita interpretação da “sharia” (lei islâmica), que consiste em decapitar o condenado com golpes de espada. Outras formas de punição são o apedrejamento e a amputação de membros.
Na Arábia Saudita, a pena de morte é dada a condenados por assassinato, estrupo, tráfico de drogas, bruxaria e homossexualismo. EFE
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