Defesa não dispõe de álibi capaz de desviar Lula da trilha que o leva à cadeia
Cada palavrório recitado por algum advogado de Lula consolida a certeza de que a tropa de bacharéis não dispõe de um único álibi capaz de desviar o cliente famoso da trilha que o leva à cadeia.
Nesta terça-feira, por exemplo, Moro aceitou a denúncia do MPF, segundo a qual a reforma do sítio de Atibaia foi uma retribuição de empreiteiras amigas aos bons serviços prestados pelo presidente.
Se Lula fosse inocente, os doutores estariam festejando a chance de desmoralizar invencionices tramadas por inimigos políticos. Como defendem um culpado de carteirinha, os advogados recomeçaram a declaração da lenga-lenga interminável.
Um deles qualificou o enquadramento de Lula no sexto processo de Lula decorrente da Lava Jato, como uma “decisão de um magistrado manifestamente suspeito”. Suspeito do que? De acreditar que todos são iguais perante a lei? De ler corretamente os artigos do Código Penal? Nada disso na cabeça do bacharel alugado pelo Instituto Lula.
Para ele, o juiz acabou de praticar um atentado ao Estado de Direito. Quem atenta ao Estado de Direito é um advogado que mente de forma compulsiva para que seja absolvido um criminoso juramentado.
Em uma nação civilizada, esse tipo de chicaneiro seria execrado pelos colegas de profissão. No universo lulopetista, é um exemplo a ser seguido por doutores que vivem caçando fregueses que pagam, com dinheiro sujo, os gordos honorários calculados em dólares por minuto.
Assista ao comentário completo de Augusto Nunes:
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