Defesa não dispõe de álibi capaz de desviar Lula da trilha que o leva à cadeia

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2017 10h34 - Atualizado em 02/08/2017 11h34
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BRA100. CURITIBA (BRASIL), 10/05/2017.- El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva participa hoy, miércoles 10 de mayo de 2017, en un evento con miles de simpatizantes, en la plaza Santos Andrade, en Curitiba (Brasil), tras declarar como imputado por corrupción. "Estoy vivo y preparándome para volver a ser candidato a la Presidencia de la República", afirmó. Lula prestó declaración durante cinco horas ante el juez Sergio Moro en los juzgados federales de Curitiba por la supuesta propiedad de un apartamento en el balneario paulista de Guarujá que figura en los registros a nombre de la constructora OAS. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/Fernando Bizerra Jr. Se Lula fosse inocente, os doutores estariam festejando a chance de desmoralizar invencionices tramadas por inimigos políticos, diz Augusto Nunes

Cada palavrório recitado por algum advogado de Lula consolida a certeza de que a tropa de bacharéis não dispõe de um único álibi capaz de desviar o cliente famoso da trilha que o leva à cadeia.

Nesta terça-feira, por exemplo, Moro aceitou a denúncia do MPF, segundo a qual a reforma do sítio de Atibaia foi uma retribuição de empreiteiras amigas aos bons serviços prestados pelo presidente.

Se Lula fosse inocente, os doutores estariam festejando a chance de desmoralizar invencionices tramadas por inimigos políticos. Como defendem um culpado de carteirinha, os advogados recomeçaram a declaração da lenga-lenga interminável.

Um deles qualificou o enquadramento de Lula no sexto processo de Lula decorrente da Lava Jato, como uma “decisão de um magistrado manifestamente suspeito”. Suspeito do que? De acreditar que todos são iguais perante a lei? De ler corretamente os artigos do Código Penal? Nada disso na cabeça do bacharel alugado pelo Instituto Lula.

Para ele, o juiz acabou de praticar um atentado ao Estado de Direito. Quem atenta ao Estado de Direito é um advogado que mente de forma compulsiva para que seja absolvido um criminoso juramentado.

Em uma nação civilizada, esse tipo de chicaneiro seria execrado pelos colegas de profissão. No universo lulopetista, é um exemplo a ser seguido por doutores que vivem caçando fregueses que pagam, com dinheiro sujo, os gordos honorários calculados em dólares por minuto.

Assista ao comentário completo de Augusto Nunes:

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