Austrália condena “ato de barbárie” contra revista satírica francesa

  • Por Agencia EFE
  • 08/01/2015 01h12
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Sydney (Austrália), 8 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, ofereceu nesta quinta-feira suas condolências aos cidadãos franceses após o “ato de barbárie” cometido ontem por dois homens armados contra a revista satírica “Charlie Hebdo”, que terminou com a morte de pelo menos 12 pessoas.

“Os pensamentos de todos os australianos estão com as famílias daqueles que perderam suas vidas neste ato de barbárie”, declarou Abbott em comunicado.

O chefe do Executivo australiano, país que viveu momentos de tensão no início de dezembro quando um radical islâmico tomou vários civis como reféns em uma cafeteria de Sydney, um incidente que terminou com a morte de dois civis e do criminoso, ressaltou que a liberdade de imprensa é “a pedra fundamental da sociedade”.

O atentado de Paris foi cometido por três homens encapuzados e armados com fuzis de assalto que mataram 12 pessoas, entre eles o editor da revista e três conhecidos cartunistas, Cabu, Tignous e Wolinski.

A revista já tinha recebido ameaças por publicar charges de Maomé, que foram originalmente publicadas pelo tabloide dinamarquês “Jyllands-Posten” em 2005, e por outras caricaturas do profeta, que foram veiculadas em 2012. EFE

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