Autoridades investigam irregularidades médicas na morte de Joan Rivers

  • Por Agencia EFE
  • 17/09/2014 01h54
  • BlueSky

Los Angeles (EUA), 16 set (EFE).- O médico pessoal de Joan Rivers está no centro da investigação sobre a morte da popular comediante e apresentadora americana no último dia 4 de setembro, uma semana após submeter-se a uma pequena operação de garganta.

Segundo uma fonte da emissora “CNN”, o médico realizou uma biópsia nas cordas vocais de Rivers para a qual não tinha autorização assinada da paciente nem a permissão da clínica nova-iorquina onde aconteceu a intervenção.

Além disso, o médico fez uma “selfie” enquanto Rivers, de 81 anos, estava anestesiada na sala de operações.

Rivers tinha sido internada no dia 28 de agosto na clínica para uma endoscopia realizada pelo médico Lawrence Cohen, um procedimento com o qual se pretendia averiguar a razão de seus problemas de garganta.

Após a endoscopia, o médico de Rivers realizou a biópsia sem a ciência da clínica Yorkville Endoscopy, que negou que se façam esse tipo de biópsias em suas instalações. Cohen foi afastado do serviço na clínica após o fato.

Os investigadores acreditam que as cordas vocais de Rivers começaram a inflamar-se durante a biópsia e isso motivou a insuficiência respiratória que desencadeou a parada cardíaca que matou a apresentadora.

Rivers foi transferida da clínica ao hospital Monte Sinai de Nova York, onde morreu no dia 4 de setembro.

Joan Alexandra Molinsky, o verdadeiro nome de Rivers, nasceu no condado nova-iorquino de Brooklyn, mas cresceu no subúrbio de Larchmont e, após começar na televisão em 1965 escrevendo para o “Tonight Show”, ganhou seu próprio programa em 1993, o “The Joan Rivers Show”. EFE

  • BlueSky
  • Tags:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.