Bombardeio contra reduto do EI na Síria mata 14 civis e deixa 32 feridos

Beirute, 15 mai (EFE).- Pelo menos 14 civis morreram nesta sexta-feira e outros 32 ficaram feridos em um bombardeio de aviões do regime de Bashar Al Assad contra a cidade de Manbech, um dos redutos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província de Aleppo (norte da Síria), segundo ativistas.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos precisou que entre os falecidos há quatro menores e duas mulheres e não descartou que o número de mortos aumente porque vários feridos estão em estado grave.

Os aviões militares tiveram como alvo vários depósitos de gasóleo na zona de Al Hizauna, em Manbech, no nordeste de Aleppo.

Por outro lado, os jihadistas avançaram hoje nos arredores da cidade de Deir ez Zor (nordeste), capital da província homônima, e arrebataram das forças governamentais o domínio total da ilha de Sakher, no rio Eufrates.

Desde essa zona, os radicais têm ao alcance de seus disparos as áreas em mãos das autoridades no bairro de Harabish.

Nos últimos dez dias, o EI progrediu em Deir ez Zor frente ao regime, onde ocorreram combates nos quais faleceram 28 radicais e 34 soldados e milicianos pró-governo.

O EI declarou no final de junho um califado na Síria e Iraque, onde tomou partes do norte e o centro.

Em seu principal reduto no território sírio, Al Raqqah (nordeste), os extremistas repartiram hoje panfletos na saída de uma mesquita no qual fixavam uma série de penas para ações que consideram delitos, acrescentou o Observatório.

Segundo esse texto, insultar a Deus, ao profeta Maomé ou a religião representa a morte, ser acusado de adultério acarreta ser apedrejado, os autores de roubos terão as mãos cortadas e os “espiões e infiéis” serão assassinados pelos extremistas.

A ONG lembrou que desde a proclamação do califado em 28 de junho o EI matou 2.192 pessoas em território sírio. EFE