Bombardeios aéreos do regime em Aleppo matam 26 civis e dez jihadistas

  • Por Agencia EFE
  • 23/04/2015 09h56
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Cairo, 23 abr (EFE).- Pelo menos 26 civis e cerca de dez jihadistas morreram nas últimas horas por bombardeios aéreos da aviação do regime sírio em zonas do leste da província setentrional de Aleppo, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Um ataque aéreo contra um hospital da cidade de Deir Hafer matou 15 pessoas, entre elas um médico e quatro menores, enquanto uma mulher e uma menina faleceram na aldeia de Tel Ahmar.

Além disso, nove civis, todos pertencentes a uma mesma família, morreram em um bombardeio ocorrido na aldeia de Sharbaa, nos arredores da cidade de Al Bab, também localizada em Aleppo.

Pelo menos dez milicianos do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram em ataques aéreos contra zonas localizadas nos arredores do aeroporto militar de Kuires, que está há meses cercado por essa organização extremista, no leste de Aleppo.

Por outro lado, os ataques da aviação de combate do governo sírio causaram a morte de outros 15 civis na zona de Al Guta al Sharquiya, localizada na província de Rif Damasco, vizinha à capital síria.

Seis dessas vítimas, entre eles dois menores, morreram em distintas áreas da cidade de Duma, enquanto na cidade de Hersata faleceram nove pessoas, entre elas duas mulheres e um opositor, identificado como Mahmoud Medlal, que foi um dos impulsores da revolução síria em Al Guta al Sharquiya.

Na segunda-feira, o Observatório informou que os aviões e helicópteros do regime sírio lançaram 13.084 ataques nos últimos seis meses contra forças rebeldes e jihadistas, nos quais morreram pelo menos 704 homens armados e 2.312 civis.

Segundo uma apuração realizada pela ONG, que conta com vários voluntários no terreno, estes bombardeios ocorreram entre 20 de outubro de 2014 e 20 de abril de 2015.

Os helicópteros do Exército regular lançaram 7.188 barris de explosivos, um tipo de armamento com pouca precisão e cujo uso é negado pelo regime.

A Síria é palco de uma guerra desde março de 2011, que já deixou mais de 220 mil mortos, segundo a ONU. EFE

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