Bombardeios da coalizão árabe em capital iemenita deixam pelo menos 15 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 08/09/2015 08h00
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Sana, 8 set (EFE).- Pelo menos 15 pessoas morreram nesta terça-feira e outras 20 ficaram feridas, entre eles vários xeques tribais, em bombardeios da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita na capital iemenita, Sana, informou a Agência de notícias “Saba”, controlada pelo movimento rebelde dos houthis.

Os ataques ocorreram durante a noite de ontem e a manhã de hoje e foram dos mais intensos registrados até o momento sobre a capital.

Entre as vítimas dos bombardeios figura o xeque tribal Ali al Asadi, que faleceu com quatro membros de sua família no bairro de Cidade Líbia, uma zona residencial de classe alta situada no norte de Sana.

Por outro lado, o líder tribal Yehia Aaid ficou ferido junto a outras 19 pessoas, entre parentes e guardas de segurança, que estavam em sua casa do bairro Shamlan, no norte da cidade, segundo a “Saba”.

Os aviões da coalizão também bombardearam a Academia da Polícia, o Clube de Oficiais da Polícia e o quartel da Segurança Central, no centro da capital e em mãos dos houthis, que controlam Sana há um ano.

A agência “Saba” precisou que a Academia e o Clube foram atingidos em seis ocasiões nas últimas horas, enquanto o quartel foi alvo de 13 ataques.

Colunas de fumaça saem desses edifícios, segundo a Efe pôde constatar.

Meios de comunicação houthis informaram que aviões de guerra da coalizão destruíram 12 caminhões que transportavam combustível e alimentos na rota que une o porto de Al Maja, no litoral do Mar Vermelho, e a cidade de Taiz, no sudoeste do país. Pelo menos 5 pessoas morreram nesse ataque.

A coalizão árabe intensificou seus ataques no Iêmen depois que pelo menos 60 de seus homens morreram na sexta-feira em um ataque dos rebelde houthis.

A coalizão militar, que tem sua base de operações em território saudita, começou sua operação em março, depois que os houthis expulsaram o governo do presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi do Iêmen e ameaçasse tomar o poder. EFE

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