Bombardeios de coalizão contra o EI mata 162 civis desde setembro

  • Por Agencia EFE
  • 23/06/2015 08h44

Beirute, 23 jun (EFE).- Pelo menos 162 civis morreram desde o início dos bombardeios em setembro da coalizão internacional, liderada pelos EUA, contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria, segundo a apuração divulgada nesta terça-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Conforme este número, 2.896 pessoas, entre civis e jihadistas, perderam a vida desde o começo dos ataques aéreos em 23 de setembro do ano passado até esta madrugada.

Entre os civis, há pelo menos 51 menores de idade e 35 mulheres, que em sua maioria morreram pelos bombardeios contra instalações petrolíferas tomadas pelo EI nas províncias de Al Hasaka, Deir al Zur, Al Raqqah, Aleppo e Idlib, todas elas no norte da Síria.

O Observatório fez menção especial ao massacre cometido pela coalizão internacional entre 30 de abril e 1 de maio na aldeia de Bir Mahali, em Aleppo, onde pelo menos 64 cidadãos morreram.

O EI, por sua vez, sofreu pelo menos 2.628 baixas em suas fileiras, a maioria estrangeiros.

Além disso, pelo menos 105 membros da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, perderam a vida pelos bombardeios da aliança internacional, que tiveram como alvo alguns de seus quartéis no oeste de Aleppo e no norte de Idlib.

A estas vítimas, se soma um rebelde de uma facção síria inimiga do EI que morreu durante um bombardeio contra uma base dos radicais onde estava detido na zona de Madan, nos arredores da cidade de Al Raqqah, reduto dos jihadistas na Síria.

Os ataques aéreos também deixaram centenas de feridos, muitos deles integrantes do EI.

O Observatório não descartou que o número de mortos seja superior devido ao sigilo mantido pela organização extremista sobre suas baixas.

O EI proclamou há quase um ano um califado na Síria e Iraque, onde tomou amplas partes do território. EFE

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