Bombardeios do regime contra posições jihadistas na Síria deixa 12 mortos

Beirute, 25 jun (EFE).- Pelo menos 12 pessoas morreram nesta quarta-feira por bombardeios da aviação do regime de Bashar al Assad contra posições dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) nas províncias de Deir Al-Zor e Al Raqqah, no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Os aviões governamentais lançaram sete ataques contra o edifício do antigo governo provincial em Al Raqqah, que agora é o quartel principal do EIIL nesta zona, assim como na rotatória de Al Saa, perto da sede da Corte Islâmica deste grupo extremista na cidade.

Pelo menos 12 pessoas morreram, entre elas uma mulher e um menor, e dezenas ficaram feridas, algumas em estado grave, por isso que a ONG não descartou que o número de falecidos pode aumentar.

Um ativista da opositora Rede Sham em Al Raqqah, Abu Bakr, confirmou à Agência Efe pela internet as identidades de cinco dos mortos, que eram civis, e afirmou que o regime sírio está atacando diariamente a cidade há dez dias.

Se desconhece se entre as vítimas de hoje há combatentes jihadistas.

Enquanto isso, no leste da província de Deir Al-Zor foram registrados bombardeios similares contra a população de Abu Mohsen, que controla o EIIL, sem que fossem registrados mortos ou feridos, acrescentou o Observatório.

O principal bastião do EIIL na Síria é Al Raqqah, enquanto está tentado avançar por Deir Al-Zor, onde tomou amplas áreas do leste e do oeste da província, vizinha ao Iraque.

No território iraquiano, os jihadistas tomaram o controle no último dia 10 da cidade de Mossul, no norte, e desde ali progrediram por outras zonas.

Esta organização radical quer criar um emirado islâmico no Iraque e na Síria. EFE