Brasil e Paraguai assinam plano de ação para fomentar investimento brasileiro
Assunção, 13 jan (EFE).- O ministro da Indústria e Comércio do paraguaio, Gustavo Leitte, e seu colega brasileiro, Fernando Pimental, assinaram nesta segunda-feira em Assunção um plano de cooperação científica e tecnológica a fim de aumentar os investimentos do Brasil no Paraguai.
“A conquista mais importante da visita de hoje é que o Governo brasileiro vai trabalhar em conjunto com o Governo paraguaio para fomentar investimenrtos do Brasil no Paraguai. Isso é inédito”, disse Leitte na entrevista coletiva posterior à assinatura do plano de ação.
O ministro acrescentou que o acordo estimulará as “cadeias produtivas” instaladas no Paraguai por empresários brasileiros, que segundo o ministro exportam mais de US$ 200 milhões ao Brasil em setores como calçado, confecções e autopeças.
Leitte também disse que os respectivos ministérios buscarão a colaboração do Banco de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) para a concessão de linhas de crédito especiais às firmas brasileiras que desejem investir no Paraguai.
O plano, que é a materialização do convênio assinado em dezembro em Brasília entre o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e seu par paraguaio, o Instituto de Tecnologia, Normalização e Metrologia (INTN), implica uma colaboração mútua em campos como a metrologia e a regulamentação técnica dos produtos.
Além disso, o plano regula a troca de tecnologia relativa a combustíveis, alimentos e saúde, além de normas de etiqueção de produtos.
A norma engloba, além disso, um programa para a eficiência energética e energias renováveis.
O ministro brasileiro avaliou a nova situação criada após o retorno do Paraguai ao Mercosul, do qual tinha sido suspenso do organismo regional após a polêmica destituição, em junho de 2012, do então presidente do Paraguai, Fernando Lugo.
“Trata-se de integrar a região para benefício de todos”, disse Pimentel.
Na apresentação do plano também participaram Ever Cabrera, diretor do INTN, e João Alziro Herz, presidente do Inmetro, entre outras autoridades das duas nações. EFE
jm/ff
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