Bruno Garschagen: Efeito cascata das fake news pode ser muito prejudicial

  • Por Jovem Pan
  • 18/11/2019 07h48 - Atualizado em 18/11/2019 07h56
José Cruz/Agência Brasil urna eletrônica sobre uma mesa após votação De olho em 2020, o tribunal Superior Eleitoral deve votar ainda nesta ano uma regra que diz que toda informação deve ser conferida antes de ser usada

O TSE quer responsabilizar candidatos que espalharem fake news. De olho em 2020, o tribunal Superior Eleitoral deve votar ainda nesta ano uma regra que diz que toda informação deve ser conferida antes de ser usada em propaganda.

“É um movimento importante por parte do TSE, embora eu ache a aplicabilidade muito difícil. Como é que vai controlar a quantidade de notícias falsas publicada ou disseminada por meio de aplicativos em todos os municípios? É preciso haver, porém, algum tipo de medida para que isso não seja um peso fundamental nas eleições municipais. O que acontece? Muita gente recebe informações, não tem a preocupação de checar e vai disseminando para outros grupos aos quais essa pessoa faz parte.”

“E aí temos um efeito cascata muito prejudicial. Nós tivemos o dia 15 de novembro, dia do golpe militar republicano, que foi antecipado por uma fake news que espalhou boatos falsos de Dom Pedro II. É preciso tomar alguma atitude contra fake news, mas eu ainda não sei, do ponto de vista prático, como essa operação será realizada.”

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