Caças-bombardeiros israelenses matam dez pessoas em Gaza

  • Por Agencia EFE
  • 25/08/2014 12h46
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Gaza, 24 ago (EFE).- Aviões de combate israelenses mataram nesta segunda-feira dez pessoas, entre elas uma criança, em bombardeios sobre diversas casas no norte e centro de Gaza, informaram fontes médicas.

Segundo as mesmas fontes, outras duas pessoas morreram ao longo desta segunda-feira por causa dos ferimentos sofridos em ataques israelenses prévios.

Uma mãe e seu filho perderam a vida durante a madrugada em um ataque contra a cidade setentrional de Beit Lahia enquanto cinco membros de uma mesma família faleceram em um ataque similar sobre a casa de Radad Tamboura, na mesma zona.

Além disso, outras três pessoas morreram ao ser alcançadas por um carro que circulava pelo centro da Cidade de Gaza, um ataque no qual outras sete pessoas ficaram gravemente feridas.

Os aviões de guerra israelenses também bombardearam hoje diversas casas na cidade de Rafah, onde deixaram dois feridos em um ataque contra um edifício próximo ao terminal fronteiriço que une a Faixa com o Egito.

O Exército israelense assegurou, por sua parte, ter alcançado uma plataforma de lançamento de foguetes situada em uma escola de Gaza.

Com estas novas mortes, chega a 2.120 o número oficial de vítimas mortais palestinas nos 48 dias de bombardeios de Israel sobre a assediada Faixa, em sua grande maioria civis e uma quarta parte deles crianças.

No conflito também morreram 64 soldados israelenses em combates com milícias palestinas, e dois civis israelenses -um deles um menor- um beduíno e um trabalhador asiático, estes últimos alcançados por projéteis disparados desde Gaza.

Além disso, e de acordo com os números da ONU, mais de 450 mil pessoas se viram obrigadas a abandonar suas casas, se tornando deslocados internos, número que representa uma quarta parte da população da empobrecida Faixa.

Ontem à noite, os aviões de combate israelenses destruíram uma das principais torres de apartamentos de Gaza -de 13 andares- e o centro comercial da cidade de Rafah, fronteiriça com o Egito, em ataques que não deixaram vítimas mortais.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu no domingo a todos os moradores da Faixa que qualquer edifício em que Israel acredite que haja milicianos ou são escondidas plataformas de lançamento será alvo do Exército israelense. EFE

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