Candidatos desprezam doação direta de eleitores e se atêm a empresas e Governo
Nenhum dos três principais candidatos à Presidência abriu até agora canal de doação direta de eleitores.”Isso é muito ruim para a melhoria dos hábitos políticos no Brasil”, avalia o comentarista político direto de Brasília, Fernando Rodrigues.
No Brasil, há duas formas de financiamento de campanhas políticas: a por meio de grandes empresas, principalmente bancos e empreiteiras, e através do Fundo Partidário, o financiamento público, dos cofres do Governo e do contribuinte.
A ajuda governamental é ainda aumentada com a liberação de espaço para propaganda eleitoral gratuita nos canais de televisão.
A situação “revela um desprezo enorme que os candidatos têm em tentar massificar o financiamento de campanha por meio do apoio direto de eleitores, que é quem deve confiar nos candidatos”, opina Rodrigues.
Rousseff e Campos talvez abram espaço para doações físicas de seus apoiadores no início de agosto, enquanto Neves não apontou quando e se fará isso.
“Candidatos falam em mudança e modernidade do País, mas, desse jeito, a política não vai mudar nunca”, conclui Fernando Rodrigues.
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