Carlos Andreazza: Palavra de delator só serve como ponto de partida para investigação

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2018 10h16
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Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil É frágil apontar concessão de incentivos fiscais como prova de contrapartida pela propina supostamente recebida

A futura ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina, aparece em documentos entregues pelos executivos da JBS. São anexos complementares à delação premiada. A coisa é menos grave, mas faz lembrar o episódio que expôs Onyx Lorenzoni na semana passada.

A futura ministra foi secretária de Agricultura no MS entre 2007 e 2014, neste período, em 2013, concedeu incentivos fiscais à JBS e arrendava terras de sua família para o grupo. Em 2014, ela recebeu doação eleitoral do grupo: R$ 103 mil declarados e perfeitamente legais. Esse conjunto prova algo? Há algo ilegal? Conceder incentivos fiscais e arrendar terras não é crime.

Palavra de delator só serve como ponto de partida para investigação. É frágil apontar concessão de incentivos fiscais como prova de contrapartida pela propina supostamente recebida.

Confira o comentário completo de Carlos Andreazza:

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