Influência do crime organizado poderá crescer em 2018

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2017 13h51 - Atualizado em 09/10/2017 13h54
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Marcelo Camargo/ABr Marcelo Camargo/ABr O modelo de financiamento eleitoral, agora majoritariamente público, favorece que o crime organizado, por meio de laranjas, explore as possibilidades do financiamento privado

O jornal O Globo de domingo informa que o Tribunal Superior Eleitoral tem graves informações sobre a atuação do crime organizado em períodos de eleições, inclusive com o controle de zonas eleitorais inteiras Brasil adentro – mas sobretudo no Rio de Janeiro, onde há não só o tráfico de drogas, mas também as milícias, e em São Paulo, onde o poder do PCC, segundo se sabe, elege vereadores, deputados e prefeitos.

Não é difícil apostar que esse cenário se agravará em 2018. O modelo de financiamento eleitoral, agora majoritariamente público, favorece que o crime organizado, por meio de laranjas, explore as possibilidades do financiamento privado, através de pessoas físicas, com CPF, para eleger seus representantes. É o que ocorre quando se criminaliza um modelo, o financiamento empresarial, sem pensar em quais seriam as alternativas.

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