Mais uma pedra na Geni
Salve, salve, povo do Jornal da Manhã. Bom dia! Ontem soubemos que a PF determinou o fim de seu grupo de trabalho dedicado exclusivamente à Lava Jato em Curitiba. É algo sem dúvida ruim, mas que, para jogar pedra na Geni de sempre, foi atribuído a Michel Temer, como se o presidente tivesse pressionado a instituição para isso, através do Ministério da Justiça.
Temer pode ser péssimo, acho que é, mas não pode ser responsável por tudo. Outra coisa: nem todo o revés sofrido pela PF ou pelo MP é um golpe na Lava Jato. Esse discurso só enfraquece a operação, embora fortaleça seus donos.
Ora, o fim de um grupo de trabalho da PF só pode ser ordenado pela cúpula da PF – para dar nome aos bois: pelo diretor Leandro Daiello, aquele cuja queda também seria um golpe na Lava Jato. E ele não caiu.
Vamos lá… Se Daiello foi obrigado pelo governo a enxugar o corpo de agentes da PF dedicados à Lava Jato em Curitiba, que venha a público esclarecer. Seria um escândalo. Aí sim, um golpe na operação. Se não foi, idem, que venha a público esclarecer. Seria educativo.
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