Se o PT quer alguém falando por Lula em eventos, que escolha um candidato
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Coisa curiosa é o PT. O partido definiu uma estratégia que consiste em sustentar Lula como candidato a presidente até o limite da interdição a ser afinal declarada pelo TSE.
Ou seja: o candidato petista é um preso – alguém, claro, que não pode sair da prisão. É o ônus – um dos ônus – dessa escolha radical. Mas Gleisi Hoffmann não quer saber e criticou a CNI por não ter convidado um representante – um porta-voz – de Lula ao conjunto de sabatinas com candidatos que promoveu ontem. É isso mesmo: o PT decide manter Lula como candidato, um presidiário, e, num evento em que candidatos são entrevistados, exige a presença de alguém que, sem ser candidato, represente o candidato encarcerado. Que tal, ouvinte?
Se o partido quer alguém falando por Lula em eventos que não na cadeia, que escolha logo um candidato entre os petistas em liberdade. Não há alternativa.
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