Teme-se em Brasília um novo 2013
A crise dos combustíveis é política-eleitoral, diz o comentarista Carlos Andreazza no Jornal da Manhã.
“Haverá partidos por trás? Haverá mobilização sindical abastecida por partidos na base dessa greve?”, questiona. “Porque na ponta já não faltam políticos para surfar o caos”.
“Teme-se em Brasília um novo 2013”, afirma Andreazza, lembrando as manifestações de junho daquele ano que tomaram o País depois de ato contra o aumento do preço das passagens de ônibus. “Que o movimento grevista desague em um conjunto de insatisfações e ganhe as ruas”.
“É saudável, é bom que o preço dos combustíveis oscile a depender dos preços internacionais em dólar. Errado é sustentá-lo artificialmente”, defende Andreazza.
“Ceder seria repetir os erros de Dilma Rousseff que levaram a petroleira ao buraco”, diz o comentarista. Ele lembra que o principal a pressionar o governo é o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“Alguém duvida que o presidente da Petrobras Pedro Parente possa pedir o chapéu a qualquer momento?”
“O governo Temer precisa ser firme e não ter dúvida sobre o caminho a seguir: o da responsabilidade, que é no caso o da impopularidade, com um atenuante: como não existe popularidade negativa, do 0% não se passará”, pediu.
“Alguém precisa pensar no Brasil, concluiu Carlos Andreazza. Ouça:
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