China puniu quase 72 mil dirigentes do governo em 2014 por não serem austeros
Pequim, 7 jan (EFE).- Quase 72 mil dirigentes do governo da China foram punidos por terem violado as “oito normas de frugalidade” estabelecidas pelo presidente Xi Jinping dentro de sua campanha contra a corrupção, informou nesta quarta-feira o órgão antifraude do partido comunista do país (PCCh).
Dos 71.748 sancionados, 23.646 receberam punições graves, informou a Comissão Central de Inspeção e Disciplina, citada pela agência de notícias estatal “Xinhua”.
Os dirigentes estiveram envolvidos em 53.085 violações a essas normas, que incluem proibições de usar veículos oficiais com fins pessoais, viagens ao exterior com recursos públicos, aceitar ou dar presentes ou gastar dinheiro demais em recepções, bodas ou funerais.
Além disso, no ano passado a comissão antifraude conseguiu, com a cooperação de outros países, a repatriação de 500 dirigentes corruptos foragidos no exterior e recuperou 3 bilhões de iuanes evadidos (R$ 1,3 bilhão).
O governo chinês lançou, desde a chegada ao poder de Xi Jinping, em 2013, uma intensa campanha contra a fraude de Estado que se traduziu na revelação de casos de oficiais corruptos quase diariamente, entre eles alguns dos políticos mais poderosos da liderança comunista anterior.
Entre eles, destacam-se o ex-ministro de Segurança Pública Zhou Yong Kang, o ex-secretário pessoal da presidência Ling Jihua e Xu Caihou, ex-vice-presidente da Comissão Militar Central. EFE
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