Congresso deve esvaziar com a chegada do “recesso branco”
O comentarista Fernando Rodrigues fala sobre a semana no Congresso, que tende a ficar esvaziada nesta semana por conta do “recesso branco”. Por conta do recesso no Judiciário, é esperado que a temperatura política fique mais tranquila.
Nesta semana acontece o “clássico”: o Governo vai trabalhar com o ministro Geddel Vieira, vai distribuir cargos e negociar acordos com a base de apoio a Michel Temer no Congresso.
Há também reuniões de coordenação a respeito de Olimpíadas no Rio de Janeiro e medidas adicionais de segurança para evitar episódios lamentáveis como o que vimos em Nice, na França. Profissionais da ABin vão para Nice para saber como trabalhar contra o terrorismo.
Fernando Rodrigues destaca a articulação política com o Congresso para adotar medidas econômicas após o impeachment. Temer deve ter reunião com presidentes do Senado, Câmara e Ricardo lewandowski, para discutir medidas que possam reduzir o número de partidos.
Dilma Rousseff, afastada do cargo, segue fazendo campanha para tentar retornar ao cargo. Nesta segunda-feira, ela viaja a São bernanrdo do Campo.
Na Lava Jato, Sérgio Machado deve apresentar documentos complementares a sua delação premiada. Em Curitiba, a força-tarefa começa a ouvir testemunhas contra Eduardo Cunha. O primeiro a falar é o doleiro Alberto Youssef.
Já sobre a eleição do presidente da Câmara causou um certo abalo na base aliada de Temer. Fernando Rodrigues destaca que nem tudo foi como o Palácio do Planalto desejava. Venceu Rodrigo Maia (DEM-RJ), a primeira impressão é de que isso está tudo bem, mas por trás disso tem eleição do qual participaram deputados muito divididos, muito por conta da omissão do Planalto.
Fernando Rodrigues fala ainda sobre o resultado do Datafolha e como ele influencia sobre a decisão final do impeachment, que mostra uma maior parcela da população a favor de Temer do que pela volta de Dilma. 50% dos brasileiros acham que seria melhor que Temer permanecesse até 2018, mas 32% ainda acha melhor que Dilma ROusseff volte à presidência.
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