Conselho de Administração da Fiat aprova projeto de fusão com a Chrysler

  • Por Agencia EFE
  • 15/06/2014 16h51
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Roma, 15 jun (EFE).- O Conselho de Administração da Fiat aprovou o projeto de fusão para a criação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), segundo informou neste domingo a empresa de Turim em comunicado enviado aos meios de comunicação.

Este acordo de integração será posteriormente votado pelos acionistas da Fiat no terceiro trimestre deste ano, em uma assembleia extraordinária cuja data ainda não foi definida.

No entanto, a imprensa especializada italiana indicou que a assembleia poderia acontecer no mês de julho.

Seja como for, o executivo-chefe da Fiat, Sergio Marchione, disse nos últimos dias que a data da assembleia extraordinária será fixada dentro de uma semana.

“A aprovação de hoje é mais um passo no plano de reorganização anunciado no último dia 29 de janeiro após a aquisição por parte da Fiat do resto das participações no Grupo Chrysler”, explicou o comunicado.

Dita reorganização, que compreende este projeto de fusão, tem o objetivo de “dotar a FCA de um perfil societário, de investimento e de um mercado coerente” com os novos ativos do grupo resultante da plena integração entre ambas companhias.

O grupo explicou em seu comunicado alguns dos detalhes do projeto de fusão, como que cada acionista receberá uma ação ordinária da FCA por cada uma que possua da Fiat.

A FCA terá sua sede legal na Holanda e domicílio fiscal no Reino Unido.

A Fiat completou no último dia 21 de janeiro a aquisição de 100% do conjunto de acionistas da companhia americana Chrysler, após adquirir as ações que tinha o fundo VEBA, administrado pelo sindicato United Auto Workers (UAW).

Uma semana depois, em 29 de janeiro, a casa italiana apresentou a FCA.

O grupo destacou então que “todas as atividades de Fiat continuarão sua missão, incluídas as estruturas na Itália e no resto do mundo”, e assegurou que “não haverá impacto algum” sobre o número de trabalhadores.

Em junho de 2009, a Fiat assinou um acordo de aliança estratégica com o grupo americano pelo qual adquiria o direito de aumentar sua participação na Chrysler de forma periódica se cumprisse uma série de requisitos financeiros e técnicos. EFE

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