David Guetta faz show de encerramento do primeiro Tomorrowland no Brasil
Alba Gil.
Itu, 4 mai (EFE).- David Guetta, o DJ mais influente da música eletrônica, encerrou neste domingo o festival belga Tomorrowland, que pela primeira vez foi realizado na América Latina, em um espaço criado na cidade de Itu, interior de São Paulo.
O DJ e produtor francês compôs a trilha sonora de despedida de seu festival de música eletrônica “favorito”.
Ao ritmo de “vamos fazer história”, o francês mostrou seu lado mais showman fazendo um público enlouquecido sentar, levantar e dançar, após 36 horas de pura adrenalina.
O Tomorrowland Brasil se despediu com seu lado mais comercial um fim de semana que fez vibrar os 1,2 milhão de metros quadrados da Fazenda Maeda, em Itu, a cerca de cem quilômetros da cidade de São Paulo.
Mas antes do francês, o palco foi ocupado pelo grego-sueco Steve Angello, que durante anos esteve no hip-hop e nos clássicos dos anos 70 e 80 até elevar para as pistas eletrônicas o “breakbeat” que o catapultou ao estrelato.
Ex-membro do grupo Swedish House Mafia, junto com os DJs Axwell e Sebastian Ingrosso, Angello chegou em 2004 à fama com o remix de “Sweet Dreams”, dos britânicos de The Eurythmics.
Este veterano do house, pioneiro da cena underground de Estocolmo, não parou de falar com os fãs e de rir das mensagens de amor que estes lhe mandaram.
As 12 horas de música ininterrupta do domingo – que começaram ao meio-dia, duas horas antes que os demais dias – viram passar também o holandês Nicky Romero.
Ele – que se apresentou na cena eletrônica mundial com o bootleg (versão não autorizada) do hit de Guetta, “When love takes over” -, não parou de pular nem um só momento.
O jovem artista apresentou uma performance à altura de seus antecessores, com labaredas e fogos de artifício.
A cuidada cenografia circense, com cogumelos gigantes e drops de balas que crescem da erva, é responsável pela metade do sucesso do festival, pelo qual passaram desde sexta-feira 180 mil pessoas e 150 artistas.
O trio formado por Hardwell, Afrojack e Steve Aoki foi o encarregado de inaugurar o evento, banhado por uma forte estética New Age que lembra os contos de fadas.
O holandês Armin van Buuren, o “rei do trance”, outro dos pesos pesados do festival, tropeçou ontem perante um público que sofria para esquecer a ressaca do dia anterior.
Uma audiência em sua maioria latino-americana que teve a oportunidade de mergulhar no mundo de sonho nascido em 2005 pelas mãos dos irmãos Beers, na cidade belga de Boom, e que em 2013 chegou à norte-americana cidade de Atlanta antes de vir para o Brasil. EFE
ag/ma
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