Decisão de Cunha de não renunciar impacta a condução do Governo

  • Por Jovem Pan
  • 22/06/2016 11h58
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fala à imprensa após STF anular votação da comissão especial do impeachment (Valter Campanato/Agência Brasil) Valter Campanato/Agência Brasil Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

O comentarista Fernando Rodrigues fala sobre a defesa de Eduardo Cunha, afastado da presidência da Câmara dos Deputados. Ele continua se negando a renunciar ao cargo e Rodrigues destaca que tal decisão tem vários impactos sobre a política e a condução do Governo, bem como a expectativa do mercado.

Na Câmara, hoje, há o presidente interino Waldir Maranhão. Há muitas dúvidas a respeito do que vai acontecer quando Temer tiver que deixar o País, por exemplo. Quem assumiria seria Maranhão? A informação da Casa é que não, pois como Cunha está afastado, quem deveria assumir a cadeira da presidência da República seria Renan Calheiros, presidnete do Senado.

Se Cunha renuncia, não é possível eleger um novo ocupante ao cargo. Mas esse é um efeito pictórico da interinidade de Waldir Maranhão. Tem consequência de que se demora até dois meses até que se tenha cassação de Cunha, até que se eleja um novo presidente para a Casa.

O comentarista Fernando Rodrigues fala ainda sobre a pesquisa Ibope para a corrida para a Prefeitura de São Paulo. “Essa é uma das situações que dá para apostar que tudo vai mudar até lá”, diz.

Uma das mudanças é a de caráter judicial, Celso Russomanno, (PRB), lidera com 26% da sintenções, porém tem processo contra si no STF. Depende apenas de Carmen Lucia colocar essa ação para o plenário decidir. Uma vez decidido, se condenado, ele estaria impossibilitado de disputar as eleições.

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